India LuaSelvagem
PENSAMENTOS VAGOS
quarta-feira, outubro 21, 2015
Os Melhores Momentos Das Nossas Viagens... Slideshow Slideshow
sexta-feira, junho 17, 2011
Liberdade
Montaigne , Michel de
domingo, outubro 24, 2010
Respirar Paris ...
terça-feira, julho 22, 2008
Libertação...
Imagem: India LuaSelvagem
Texto: Baptista-Bastos
Prisioneiros da invenção de nós mesmos...
Quando acordo de manhã e me recordo de cada momento dos meus sonhos...
O nosso inconsciente é um lugar sem tempo e sem espaço...
O pensamento humano é demasiado livre e ilimitado para pertencer a uma realidade com tempo e espaço como são os dias que nos perseguem ...
... o pensamento é um lugar sem tempo mas com Alma ...
... rastos de momentos ( esses sim, verdadeiramente reais) que se rasgam da vida quotidiana raptando dela o que realmente nos completa e realiza ... a verdadeira essência sem toda a treta de que não precisamos para nada ...
... na vida real, somos prisioneiros da invenção de nós mesmos.
... dentro de nós, a estrada persegue-nos. Não somos nós que percorremos a estrada ...
terça-feira, julho 08, 2008
Qual é a verdadeira interpretação do que me é real?
Nos bastidores da vida sinto-me criança...
Verdadeiramente livre, como que absolvida de um crime que nunca cometi...
Será esta a razão, por mais fútil que seja, pela qual fujo da realidade que me cerca?
Será esta a eterna aspiração a que me acorrento?
sexta-feira, julho 04, 2008
... pedaços de imagens, retalhos da realidade que transformamos em papel ou nem sequer isso ... tenho milhares ( sem exagerar!) de fotos para imprimir e nem a isso me dou ao trabalho ... ficam para aqui perdidas em cds, ou num disco rígido até que se perdem e nunca mais volto a querer saber delas ...
... fotografo ( e escrevo) porque gosto desse escape à realidade ... gosto de olhar uma imagem e entrar nesse mundo monocromático. Gosto de lá estar, rodeada de cinzas, brancos e pretos, olhar à minha volta e sentir-me em casa ... gosto de estar dentro de uma imagem e olhar para baixo, ver-me nela, ver os meus "pés descalços" na calçada e olhar em frente e ver o mesmo velho que vive no meu pensamento ...
... mas tudo isto são tretas! Tretas, mentiras, ilusões e não passam disso ...
A realidade está aqui ... sem dar à chave num carro que não pega ...
E os sonhos, a imaginação, continua a não passar de imagem por imprimir ... e eu continuo sem conseguir entrar no meu mundo ... continuo trancada num cofre no qual me trancaram e do qual deitaram fora a chave ...
Sinto-me expulsa .. completamente expulsa da minha própria vida...
Expulsa da minha alma ...
...expulsa do meu ser ...
quinta-feira, julho 03, 2008
A Sombra do que somos...
A Sombra do que somos ... do que sonhamos ser ... do que nunca nos tornamos ...
Este é um daqueles dias. Tenho de sair de mim. Não aguento. A vontade de partir, de me rasgar da minha própria alma, de apagar os meus pensamentos, de raptar a minha vida.
Pego nas chaves do carro e parto. Não! Merda! Esqueci-me do livro. Saio do carro, abro a porta de casa, sala, quarto, cozinha, corredor, porra que nunca sei onde ponho as coisas.
Debaixo da cama. Espreito. A capa. Vazia.
Pego no livro, nas chaves, nos chinelos, fecho a vida atrás de mim.
Abro a porta do carro, fecho, levo as chaves à ignição, porra que nunca pega à primeira, estás como eu, agarrado à rotina.
Arranco e deixo atrás de mim uma nuvem de poeira na estrada. Deixo as palavras que me corrompem o cérebro, deixo os gestos que se despegam de mim, o sorriso falso quando finjo ser simpática com as pessoas, o pesadelo de pensar em estar com alguém ...
Porra, onde estou? Já nem sei há quanto tempo ando na estrada ... terrinha simpática, esta! Branca, minimalista, quase que pura, não fossem os olhares que me perturbam das gentes que passam ...
Saio do carro ... sento-me na berma da estrada. Sem alcatrão. Calçada. Não eu, a estrada. Eu deixei os chinelos no carro ... que horror! Tenho os pés pretos. Como a minha alma.
Passa um velho por mim. Curiosamente são os únicos que tenho paciência para aturar. Das pessoas em geral. Já lhes resta pouco tempo. Não se preocupam em agradar, são falsos, estão-se nas tintas para mim, porque já não conseguem agarrar a vida quanto mais ter forças para lutar contra a minha antipatia.
Olha-me fixamente. Não me vê. Concentrou-se nos meus pés descalços e na minha alma despida.
Merda! Esqueci-me do livro no carro. Levanto-me, abro a porta, onde raio pus o livro?, lá está, a capa preta, nua, vazia.
(Re)sento-me. Porra que só agora me apercebi que a calçada estava quente. Tenho a sola dos pés a queimar!
As pernas cruzadas. O livro aberto. Olho em volta, olho as páginas, olho em volta. Nunca me consigo concentrar à primeira! Nunca me consigo concentrar sequer. Não consigo fazer distinção entre a ficção do meu livro e a realidade que não me consegue rodear. Porquê eu? Porquê aqui? Porquê neste momento? Porque passa o velho por mim, agora, não daqui a pouco quando já não estou cá?Porque me olha olhos nos olhos sem me dizer nada, porque me pensa, porque me fica no pensamento? Que sentido faz tudo isto?
Que sentido? Que sentido fazem as sombras? Que sentido fazem existir?
Que sentido...
faz...
EU existir?
domingo, dezembro 09, 2007
... Já não me sei ser.
Sonhar ... trespassar. Além. Da realidade. Sentir-te. O respirar. Longe. De mim.
Ter-te. Em mim. A sensação. Apenas. Do tacto. Da confusão. Dos teus pensamentos. Do silêncio. Cortante. Da tua ausência. Rasgar a dor. Dentro. Que me gasta. (Des)gasta. Absorve. Já não me sei ser.
Sem ti.
Modelo: D.E. ( dedicado a ... )
Fotografia: India LuaSelvagem - copyright 2007
quarta-feira, junho 13, 2007
quarta-feira, fevereiro 28, 2007
Deuses
terça-feira, fevereiro 13, 2007
Ao Destino Ancorado
Um corpo despido. Abandonado.
Um barco sem vela, sem leme
Ao seu cruel Destino ancorado.
Assim me sinto esta Noite
Uma ilha num mar de tormento.
Como uma página velha, rasgada
do livro do teu Pensamento.
Assim me sinto esta Noite
Sem nada mais para te oferecer
Ancora-me a ti, meu amor
Solta-me as amarras do meu Ser.
Assim me sinto esta Noite
Os Pensamentos perdidos no Tempo
Os Sonhos - essas sombras da Alma -
levou-os o eco do Vento!)
Assim me sinto esta Noite
A afundar nas lágrimas do Medo
E as memórias que dispo de mim
Apagam-nas as marés em segredo!
( Obrigado, Amigo ... pela inspiração,
pela noite
e pelos sonhos ... )
(Texto de India LuaSelvagem
Fotografia de JCNero)
terça-feira, fevereiro 06, 2007
sábado, janeiro 13, 2007
Num rio de lágrimas e dor...
Por momentos pareceu-me que estavas ali. Na varanda a olhar o rio. O meu café já preparado. Aquele que fazias todas as manhãs. Que deixava um intenso aroma por toda a casa. Acordando-me delicamente como uma leve brisa de verão. Levantei-me. Instintivamente caminhei até à varanda. Não estavas lá. Sabia-o. Sentei-me na tua cadeira. Virada para o teu rio. Os primeiros raios de sol no rosto. O cheiro da manhã. Sentava-me sempre no teu colo. A beber café. Enquanto lias algumas notícias. Partilhavamos assim o começo dos dias. E saíamos de mão dada. Como dois amantes. Já no fundo das escadas. Um beijo. Longo. Terno. De despedida. Até à noite. quando nos veríamos.Durante muito tempo não me lembrei destes pormenores. dos momentos que tivemos. Agora sou eu que olho sozinha o final dos dias. Ao colo da minha Alma.Tudo me parece um sonho.
Hoje. Finalmente. Depois de muitos dias e noites. De silêncio. De solidão. Do bloqueio da memória.A saudade.Partiste. Sem despedidas.Num rio de lágrimas e dor que se fez num dia. Enterrei o teu corpo. Mas a tua alma viverá em mim. ( photo taken a long, long time ago )
sexta-feira, janeiro 05, 2007
Onde o Pensamento adormece ...
imagem de http://www.olhares.com/IndiaLuaSelvagem
quinta-feira, novembro 23, 2006
Auto-Retrato
Texto: Manuel Alegre
Fotografia:
http://www.olhares.com/IndiaLuaSelvagem
quarta-feira, novembro 01, 2006
O Abismo do meu Ser ...
quinta-feira, outubro 26, 2006
Os dois ...
Comovo-me,
E por momentos
Sei que sonho!
Agarro a tua mão,
Sinto-me segura
Livre e feliz
A tua mão
Guia-me, é macia e terna
Não sei quem és
Nunca te perguntei,
Não importa...
“Quem és, quem foste, quem serás”
Nada interessa agora
Senão subir os degraus
Que nos levam
Ao desconhecido de outras eras.
Sei que repartes comigo os teus cigarros,
E eu deixo-me levar ao sabor da tua mão,
E arrisco cogitar que seria bom nos perdermos
Os dois, ao terminar a jornada...
Ao chegarmos ao cume
Eu desprendo a minha da tua mão,
E ambos
Abrimos os braços respirando o mesmo ar
Envolto em mistérios e cumplicidade.
Não sei quem és mas, agarro novamente a tua mão.
Aperto-a na minha
E começo a descer sem pressas
Sei que sonho
Por breves segundos fecho os olhos
Para ver melhor
Guardar as linhas do teu rosto
Nos meus pensamentos, vivas como fogo em labaredas
Sei que sonho
Mas... estaria a mentir se dissesse
Que tu não existes."
-
Imagem de http://www.olhares.com/IndiaLuaSelvagem
Texto de A.D.
dedicado a Ele
-
quinta-feira, setembro 21, 2006
Alcançar ...
quinta-feira, setembro 07, 2006
quinta-feira, agosto 31, 2006
Silêncio das Palavras ...
sexta-feira, agosto 11, 2006
A que distância da Loucura??
" São muitas as vezes que me questiono a que distancia estarei da loucura.
Serei uma simples personagem demasiado sonhador e com isso estarei a um passo da loucura?
Serei um simples sonhador à beira da realidade?
Será que sonhar nos pode conduzir a este estado de insanidade?
Ser sonhador é sinónimo de louco?
Se assim for o que será dos sonhos sem sonhadores? "
segunda-feira, agosto 07, 2006
Sentindo apenas ...
domingo, agosto 06, 2006
Sou rocha, Tempestade, Noite ...
Ás voltas nos pensamentos por vezes encontro um caminho, ás vezes perco-me na rota determinada de que me quero esquecer, sou um ser errante de passos seguros, de olhos no horizonte mas que demasiadas vezes ainda olha para trás. Sei que tenho asas mas também sei que só se conseguem ver com os olhos do coração. Sou rocha inquebrável, sou grão de areia numa tempestade de vento, sou luz e sou noite, sou a gargalhada sonora e tantas vezes o choro contido, sou eu no preto, no branco e na infindável mescla de cinzas, mas também sou cor. Sou saturno e sou júpiter, mas também sou muito o meu sol na casa 5 de um mapa astrológico que alguém um dia inventou. Sei que preciso voar, mas também sei que são demasiadas as amarras das quais não quero ou não consigo me soltar. São fundas as minhas raízes, são altíssimos os meus ramos. Sei que me orgulho por acharem que consigo agarrar pedaços de almas das pessoas e das cidades. Sei que gosto do olhar e da pele, e que são tantas as emoções que são despertas ao olhar para imagens que nos fazem pensar, sentir e voar....voar sempre. E que bom é eternizar momentos, lugares, expressões, pessoas...
Pessoas que me comoveram , que me fizeram sorrir, que me fizeram pensar...
P.C.
sexta-feira, julho 07, 2006
" Perhaps the waves are saying... "
quarta-feira, junho 28, 2006
Final de uma carta por escrever..
P.S. Como e óbvio, estas palavras são pensamentos meus,
não quero que lhes respondas porque nem sequer os ouviste ... estás no mundo dos sonhos, onde duas pessoas comunicam com o silêncio das palavras...
Fecha os olhos e deixa-os fugir tão de repente como surgiram na minha mente ...
Deixa-os divagar ...
para dentro de ti ...
-
Fotografia e texto de India LuaSelvagem
quarta-feira, junho 14, 2006
Olhar ... imenso ...
terça-feira, junho 13, 2006
quarta-feira, maio 31, 2006
domingo, abril 30, 2006
O dever da inteligência ...
quarta-feira, abril 05, 2006
"A única coisa que vou levar vai ser a minha alma ..."
"Vamos fugir ...
E a única coisa que vou levar
vai ser a minha alma.
Não essa alma miserável que tu conheces:
essa, antes de ir,
prendo a uma pedra e lanço-a ao mar.
Levo a outra alma,
que grita todas as vezes
que se faz a escuridão,
porque compreende que não há felicidade maior
que pertencer apenas a si mesmo.
Só peço que te apresses.
Ou o último comboio vai sair ..."
sexta-feira, março 24, 2006
segunda-feira, março 20, 2006
Pra quê o pensamento? . . .
Já ao vivê-lo . . .
Barcas vazias, sempre nos impele
Como a um solto cabelo
Um vento para longe, e não sabemos,
Ao viver, que sentimos ou queremos . . .
Demo-nos pois a consciência disto
Como de um lago
Posto em paisagens de torpor mortiço
Sob um céu ermo e vago,
E que nossa consciência de nós seja
Uma cousa que nada já deseja . . .
Assim idênticos à hora toda
Em seu pleno sabor,
Nossa vida será nossa anteboda:
Não nós, mas uma cor,
Um perfume, um meneio de arvoredo,
E a morte não virá nem tarde ou cedo . . .
Porque o que importa é que já nada importe . . .
Nada nos vale
Que se debruce sobre nós a Sorte,
Ou, tênue e longe, cale
Seus gestos . . .
Tudo é o mesmo . . .
Eis o momento . . .
Sejamo-lo . . .
Pra quê o pensamento? . . . "
- Fernando Pessoa -
11.10.1914
( Fotografia de
http://www.olhares.com/Criton )
quinta-feira, março 16, 2006
Mente a ti próprio
segunda-feira, janeiro 16, 2006
Lâminas que me rasgam
Cortes que me matam devagar ...
... Choro porque já não há lugar para mais lágrimas dentro de mim ... "
domingo, janeiro 15, 2006
quinta-feira, janeiro 12, 2006
Preciso de Fugir ( de Mim ) ...
Preciso de fugir,
De me perder na Fuga...
- Não, não tenho um Destino...
Sei apenas que sou o meu próprio Fim...
( ... Entre os Sopros do Nada ... )
quarta-feira, janeiro 11, 2006
sexta-feira, janeiro 06, 2006
" Desculpa O Silêncio "
" Desculpa o silêncio
Que trago em mim,
São gritos que penso
Que calo assim.
Desculpa as palavras
Que não saem da voz,
São noites cansadas,
Pedaços de nós. "
domingo, dezembro 25, 2005
"Os loucos ... "
"Os loucos abrem os caminhos que depois emprestam aos sensatos"
Fonte: "Note Azzurre"
Autor: Dossi , Carlo
terça-feira, dezembro 20, 2005
sábado, dezembro 10, 2005
Silêncio ...
segunda-feira, dezembro 05, 2005
Este ter-te
domingo, dezembro 04, 2005
quinta-feira, dezembro 01, 2005
quarta-feira, novembro 30, 2005
segunda-feira, outubro 24, 2005
quinta-feira, outubro 20, 2005
" Verdades ... "
E antes de ditas pensadas.
Mas no fundo o que está certo é elas negarem-se a si próprias.
Na negação oposta de afirmarem qualquer cousa.
A única afirmação é ser.
E ser o oposto é o que não queria de mim.
segunda-feira, outubro 17, 2005
domingo, outubro 16, 2005
"Não sou nada"
" Sentir Tudo de Todas as Maneiras "
Sentir tudo de todas as maneiras.
Sentir tudo excessivamente,
Porque todas as coisas são, em verdade, excessivas
E toda a realidade é um excesso, uma violência,
Uma alucinação extraordinariamente nítida
Que vivemos todos em comum com a fúria das almas, (...)
(...) Dentro de mim estão presos e atados ao chao
Todos os movimentos que compõem o universo,
A fúria minuciosa e dos átomos,
A fúria de todas as chamas, a raiva de todos os ventos,
A espuma furiosa de todos os rios, que se precipitam,
A chuva com pedras atiradas de catapultas (...)
Ruge, estoira, vence, quebra, estrondeia, sacode,
Freme, treme, espuma, venta, viola, explode,
Perde-te, transcende-te, circunda-te, vive-te, rompe e foge,
Sê com todo o meu corpo todo o universo e a vida,
Arde com todo o meu ser todos os lumes e luzes,
Risca com toda a minha alma todos os relâmpagos e fogos, Sobrevive-me em minha vida em todas as direções! "
quinta-feira, outubro 13, 2005
" Nada me prende "
Atendo a tudo sonhando sempre;
fixo os mínimos gestos faciais de com quem falo, recolho as entoações milimétricas dos seus dizeres expressos; mas ao ouvi-lo, não o escuto, estou pensando noutra coisa, e o que menos colhi da conversa foi a noção do que nela se disse, da minha parte ou da parte de com quem falei.
Assim, muitas vezes, repito a alguém o que já lhe repeti, pergunto-lhe de novo aquilo a que ele já me respondeu; mas posso descrever, em quatro palavras fotográficas, o semblante muscular com que ele disse o que me não lembra, ou a inclinação de ouvir com os olhos com que recebeu a narrativa que me não recordava ter-lhe feito.
Sou dois, e ambos têm a distância - irmãos siameses que não estão pegados."