Não. Não podia ser outra cidade. Tinha de ser Paris. O secretismo. A supresa de cada esquina. As boinas que já ninguém usa. O chique que não encontrei. Mas que faz parte do ideal parisiense na mente de cada um. As galerias La Fayette com os seus "Chanels" e diamantes ... Nada faz sentido. Só as ruas. A noite. Sem noitadas. Só Paris, sozinha, as ruas estreitas, de pedra iluminada ...
O jazz de dia. As imitações napoleónicas romanas. Os museus que não visitei. Os cafés!! Paris sabe acolher em belos cafés. Acolhedores. Com esta desculpa pedem €2 por uma chávena de expresso. €1 nas Happy Hours!!
Não. Não trocava Paris por nenhuma outra cidade. Mas só a quero à distância. Sem rotina. Sem o metro horroroso, sem os 1200 hóteis sempre cheios de turistas.
Não, não trocava. Vivi cada momento como se nunca mais lá voltasse. E é assim que quero que seja. Nunca desejo voltar a um sítio que amei! As poucas vezes que o fiz matei os momentos que tinha gravados na minha mente.
Agora é seguir em frente ... pensar no próximo destino. Nas próximas ruas por descobrir ... Nos próximos olhares a desvendar cultura ... Sem matar Paris ... A p&b ... como sempre ficará gravado em mim!
